Setor movimentou, apenas no ano passado, R$ 1 bilhão. Há oportunidades para pequenos negócios

Agora é que são elas. As mulheres estão dominando o mercado de produtos eróticos, tanto na questão do consumo quanto do empreendedorismo. Um setor que só em 2011 movimentou R$ 1 bilhão no Brasil.

Este novo comportamento é bem recente, pois há cinco anos o público feminino sequer se deixava fotografar nas feiras do setor. Hoje, esse mercado virou opção de renda para elas. Segundo a presidente da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme), Paula Aguiar, o lançamento do filme de “Pernas pro Ar” em 2010, que mostra a personagem da atriz Ingrid Guimarães investindo no mercado de sex shops após perder o emprego e o marido, foi outra influência.

Dados da Abeme apontam que atualmente dos 60 mil vendedores domiciliares, apenas 1% é do sexo masculino. Este segmento de consultoria domiciliar liderado pelas mulheres cresceu mais do que o mercado online em 2011, segundo dados da associação. Isso se deve principalmente ao fato das vendas feitas de porta em porta serem voltadas às classes C e D.

Para Paula Aguiar, muitas mulheres estão investindo em se tornarem revendedoras e consultoras deste mercado porque o custo inicial é baixo (Na erótika é de R$80,00) e, além disso, podem testar a aptidão antes de gastar em um investimento maior, como na montagem de um site ou de um sexshop. “Eu acho muito consistente como negócio e ela adquire experiência”, conta. A parte negativa é que o rendimento ainda é pequeno, em geral, os ganhos ficam em torno de um a dois salários mínimo.

Influenciado por todo este movimento, a Erótika Toys Lançou sua linha exclusiva A Sós. São produtos de extrema qualidade que também se diferencia pela qualidade do material gráfico oferecido. Com um leque de opções e sempre buscando novidades a linha A Sós se torna um grande diferencial para os consultores que trabalham com a Erótika Toys.

O público feminino também é o que mais consome. Dados da útlima pesquisa da Abeme mostram que 68% das compras neste segmento são feitas por mulheres, enquanto eles ficam com 22%.

Já os homens, que ainda são poucos neste setor, não devem desanimar. O mercado contabiliza hoje 10 mil pontos de vendas de produtos eróticos em todo o Brasil e cresceu 18,5% no último ano. Porém, não importando o sexo, os potenciais investidores devem primeiro participar de palestras sobre o setor, procurar a Abeme para esclarecer dúvidas e descobrir o seu talento. “Às vezes, a pessoa não tem nada a ver com a internet e quer abrir uma loja virtual. Se você gosta do contato pessoal, é melhor trabalhar com catálogo ou abrir uma loja física”, alerta a presidente da Abeme, Paula Aguiar.

Independente da área de atuação, é importante que as pessoas conheçam o que estão vendendo. “É impossível se ganhar dinheiro sem ter experimentado o produto. Por mais técnica que a gente tenha, o consumidor quer saber como aquilo funciona”, diz. A troca de informações dos empreendedores pode ser feita junto com os seus companheiros
 
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