Bullets, rotativos, plugs anais ou de penetração: tudo o que você precisa saber antes de escolher seu primeiro brinquedo sexual

Escolher o primeiro vibrador não é uma tarefa fácil, já que a oferta vai de produtos que simulam o aspecto de um pênis real aos coloridos, de design arrojado, comandados por controle remoto. Para não errar na escolha e evitar que o acessório fique esquecido no fundo de uma gaveta de roupas, é importante saber qual estímulo é ideal para o momento íntimo em questão.


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O vibrador é um grande aliado na autodescoberta da sexualidade feminina.

Se desapegar da obrigatoriedade de gozar também é fundamental para curtir o brinquedinho novo, sozinha ou durante a relação. “A mulher deve entender que o objetivo do vibrador não é exclusivamente o orgasmo. Senão, a tensão compromete o prazer. Sozinha ou com o parceiro, o sexo é um momento para curtir e o orgasmo é apenas consequência”, afirma a terapeuta sexual Walkiria Fernandes.

Para quem não tem o hábito de se masturbar e nunca teve um vibrador antes, a dica da ginecologista e terapeuta sexual Glene Rodrigues é apostar em modelos mais simples, como os bullets, bastante populares. “A maioria vai pelo modelo mais simples e a partir daí descobre os mais complexos, para não se chocar logo de cara”, explica.

A principal característica que diferencia um vibrador de outro é o estímulo proporcionado por cada um deles. Os de estimulação externa, por exemplo, são menores, já que a ideia é focar o prazer no clitóris, uma das regiões mais sensíveis da região genital feminina.

Os de estimulação interna, ou penetração, são maiores, alguns mais rígidos e outros texturizados, oferecendo mais de um tipo de estímulo. Os materiais também variam: os preferidos são os de silicone, Cyberskin (material que simula a textura da pele humana), plástico, jelly (material de borracha com textura gelatinosa), elastômetro e acrílico.

Embora os vibradores estejam entre os cinco produtos mais procurados em sex shops, ainda é comum que as mulheres hesitem em usá-los na relação com os parceiros. “Por conta dessa resistência, as mulheres preferem comprar os modelos para usarem sozinhas, com estímulos mais intensos, como o Rabbit”, explica a jornalista e sexpert Mariana Blac, da Loja do Prazer. O modelo é um dos favoritos, já que estimula o ponto G, o clitóris e o canal vaginal, tudo ao mesmo tempo.

Qualquer que seja o tipo ou formato, o vibrador é uma oportunidade para que a mulher conheça melhor seu próprio corpo e consiga sentir mais prazer durante a relação. “Ele quebra uma barreira importante, a do nosso próprio preconceito com a sexualidade feminina”, ressalta Mariana.

Conheça os principais tipos de vibradores e suas funcionalidades:

Bullets: pequenos e discretos, os bullets têm um formato de bala, com as pontas arredondadas. Eles podem ser utilizados apenas para a estimulação do clitóris ou introduzidos na vagina ou no ânus. Eles possuem diferentes níveis de vibração, podendo ser ativados por controle remoto ou não.



Penetração: clássicos, os vibradores para penetração são inconfundíveis. Com tamanhos semelhantes à estatura de um pênis real, eles podem ser feitos de plástico, no formato rígido, ou de silicone, com diferentes texturas para estimular o canal vaginal. Ideal para mulheres mais acostumadas com a masturbação.


Anel peniano: o acessório erótico pode ser aproveitado a dois, já que eles são capazes de dar prazer tanto para mulheres como para os homens. O anel é colocado na base do pênis, para ajudar a prolongar a ereção, de modo que o vibrador estimule diretamente o clitóris no momento da penetração.


Rotativo: eles ficaram bem famosos com o seriado “Sex And The City”, em que a personagem Miranda apresenta o modelo Rabbit para as amigas – Charlotte, uma delas, acaba gostando tanto que se vicia no brinquedo erótico. O vibrador rotativo faz sucesso entre as mulheres por oferecer diferentes estímulos ao mesmo tempo: de penetração, no canal vaginal, e de clitóris, com o estimulador que fica na base.



Vibrador em U: o modelo parece muito ousado para quem tem pouca intimidade com vibradores. Funciona como um acessório de dupla penetração, ou seja, estimula a vagina e o ânus ao mesmo tempo. Se for demais para a primeira vez, utilize a outra extremidade apenas para coordenar os movimentos, em vez de se penetrar.


Ponto G: com formato que lembra um tradicional vibrador de penetração, esse modelo tem formato anatômico um pouco diferente na extremidade, mais curvado para o lado, prometendo estimular o ponto G.


Plug anal: o plug é ideal para quem quer experimentar o prazer anal, não necessariamente com o parceiro. A vibração dá um estímulo diferente à brincadeira, que fica sob o controle da mulher.



Realísticos: para quem prefere começar a explorar o mundo dos vibradores com algo mais natural, sem tantos estímulos e cores. Para isso, existem os vibradores que simulam um pênis de verdade, em formato, tamanho, cor e textura. Os fabricados em Cyberskin tornam a brincadeira ainda mais próxima à realidade.



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