Quem está pensando em abrir o seu próprio negócio e ainda não sabe no que investir, vale a pena pesquisar sobre o mercado erótico que está aquecido. A movimentação do segmento gira em torno de R$ 1 bilhão ao ano, com uma taxa de crescimento entre 15% e 18% anuais. São mais de 10 mil pontos de vendas espalhados pelo País. Com a inclusão digital e a popularização da internet, nasceram muitas sex shops virtuais. São mais de 500 delas ativas e competitivas.

Os dados são da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual (Abeme) revelando ainda que são comercializados no Brasil aproximadamente 7 milhões de artigos eróticos, ao mês, sendo 5 milhões somente de cosmética 100% nacional.

“O público feminino divide as estatísticas das compras com o masculino, mas vem crescendo ano a ano. O produto mais vendido para as mulheres são géis excitantes, bolinhas de banho e géis aromatizados. Em seguida temos produtos para massagem, que inclui velas beijáveis, lingeries e fantasias”, comenta Paula Aguiar, presidente da Abeme.

Ela informa que o Rio de Janeiro mostra seu maior potencial em duas frentes diferentes do setor.
“A primeira em lingerie sexy, sendo um dos mais importantes polos de fabricação do setor e o segundo em venda por catálogo, tendo no Estado do Rio uma grande quantidade de consultoras com vendas de porta em porta. O Rio é o segundo em consumo no País, perdendo apenas para São Paulo”, avalia.
Segundo a presidente da Abeme, as pesquisas apontam que o setor erótico caminha de mãos dadas com os setores de cosmética convencional e de lingerie.

A recessão que vem sendo noticiada na imprensa ultimamente está estimulando a procura por brinquedos e cosméticos erótico pelos brasileiros que buscam momentos de prazer com menor custo. Mesmo em tempos difíceis, as pessoas querem se divertir, ser felizes e viver momentos agradáveis sozinhas ou a dois. Isto aconteceu nos Estados Unidos na crise de 2008 a 2012. A recessão realmente beneficiou a indústria de brinquedos do sexo por lá.

“À medida que a economia americana mergulhou na recessão, mais pessoas ficaram em casa e o produto erótico foi uma espécie de investimento para se divertir em casa com economia.”Afirma Paula Aguiar, presidente da ABEME – Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico e Sensual.

O sexo é o divertimento mais acessível do mundo (pelo menos para a maioria das pessoas) e todos podem recorrer a métodos interessantes para aliviar o estresse financeiro, afinal os produtos no Brasil tem valor bem razoável. Para economizar basta entrar num quarto com alguém especial e se entregar a momentos prazerosos, além disto, é importante também dialogar, aproveitar, explorar novas possibilidades e buscar a felicidade.