Há dois meses mudei de apartamento, antes eu morava em um prédio de apenas 4 andares, poucos moradores e todo mundo sabia de tudo que se passava na vida do outro. Moro atualmente num prédio de 12 andares, mais precisamente no 7 andar. São tantos moradores, tantas visitas que ninguém tem tempo de tomar conta da vida de ninguém, mas confesso, existe um morador que desde a minha chegada a esse lugar, me intriga, me fazendo ter vontade de saber cada detalhe de sua vida.
Tenho 32 anos, sou gerente de uma multinacional - não digo isso para me vangloriar, apenas quero mostrar o quanto nossas vidas são bem diferentes. Saio de casa às 7h30, pego metrô e desço na Paulista, é nela que São Paulo acontece, é uma loucura essa cidade e meu coração pulsa no ritmo dela. Adoro o meu trabalho, não por ele ser um mar de rosas, mas pelo poder que ele me permite ter. Sou a única mulher que lidera um dos departamentos e é excitante ver os homens se rendendo às minhas ordens.
Mas sabe aquele meu vizinho, que comecei a falar logo ao início desse texto? Pois é, ele sim me intriga, ele parece viver em outro mundo, dá aulas particulares de alemão, parece ficar dias sem sair de casa. Tem por volta de 35 anos e tem no olhar, por trás daqueles óculos de grau, um mistério excitante.
Não controlo meus pensamentos, e já fui capaz de pensar tudo sobre ele, será que ele já teve muitas mulheres? Me parece que não, umas poucas, chego até a pensar que ele é virgem. Será que ele é gay? Ou será que tem uma namorada tão discreta quanto a vida que ele demonstra? Será que usa cueca samba-canção, dorme de meias? As perguntas parecem borbulhar e cada nova dúvida, fico louca de vontade de ser uma mosquinha e descobrir tudo que se passa naquele apartamento. Não posso negar, ele tem um lindo jeitinho nerd, bem magrinho, daqueles que se preocupam exclusivamente em exercitar os neurônios e não o corpo. Tive oportunidade de cumprimentá-lo apenas uma vez, em que eu saia para trabalhar e ele abriu a porta para receber mais um aluno. Que sorriso ele tem, discreto, com um ar tímido e frágil.
Na noite passada, tive a oportunidade de descobrir muito sobre ele, até mais do que eu cheguei a cogitar. Era sexta-feira à noite, fui a um barzinho na Vila Madalena comemorar o aniversário da Alicinha, reunião de mulheres, os assuntos eram basicamente sobre sexo, trabalho e moda, sempre voltando no tema sexo, já que ele permite as mais profundas análises. Bebi alguns chopes, peguei o taxi e fui direto para casa, estava exalando sexo, fiquei excitada com os assuntos e as peripécias que as meninas contavam. Já fazem 4 meses que não transo e ao colocar os pés no hall de entrada do meu prédio já fico excitada, só de pensar que aquele misterioso homem, mora ao meu lado. Senti vontade de bater na porta da casa dele e quando ele abrisse, o encostaria na parede e encheria aquele homem de beijos, álcool na cabeça nos faz perder medos, nos dá coragem, mas não cheguei a tal ponto.
Estava meio zonza, tentei abrir a porta do meu apartamento e não consegui, forcei a chave e acabei quebrando-a. Por um segundo fiquei chateada, logo depois me vi tocando a campainha daquele homem e pedindo ajuda. Meu Deus que vergonha, era 01h da manhã e ele parecia me esperar, não estava com cara de sono, pelo contrário, estava com um livro de alemão nas mãos, era mesmo dedicado à profissão que escolheu. Pedi para que eu aguardasse na sua casa, enquanto o chaveiro não chegava, solícito ele disse que sim. Aquela decoração vitoriana, parecia mesmo ser de outro lugar, que certamente não seria a metrópole São Paulo. Ele sentou no sofá a minha frente, continuou a ler seu livro enquanto me sentei e notei que a saia do meu vestido mostrava um pouco da minha calcinha, ele olhou várias vezes, ficou vermelho de vergonha, mas parecia estar cheio de vontade de descobrir mais. Não resisti, o chamei para sentar ao meu lado, para conversarmos, ele veio em imediato.
Eu estava totalmente sem controle das minhas ações, coloquei tudo em risco e quando percebi, estava com a minha mão tocando seu pênis, ainda que por cima da calça, notei que ele estava ereto, duro como um mastro, completamente excitado. Ele, assim como eu, exalava tesão. Ajoelhei na sua frente, abri o zíper da calça e comecei a chupá-lo, aquela pele branquinha, com um pinto que media uns 20cm - ele realmente escondia excitantes surpresas. Não precisávamos trocar palavras, ele gemia e tremia cheio de prazer, e eu o chupava, como quem quer descobrir todos os segredos daquele homem.
Assim como aquela carinha de bom rapaz, que dá aulas do forte e imponente alemão, ele mostrou sua força e virilidade. Me pegou forte, levantou minha saia, colocou minha calcinha de lado e me penetrou com uma deliciosa força, ele sabia o que e como fazer. Eu estava totalmente molhada, excitada de prazer por ele, sem saber se era verdade ou se eu já estava na minha cama, sonhando com o que ele poderia fazer comigo. Era verdade, só podia ser. Transamos ali, no sofá, foi delirante, ele puxava meu cabelo, dava leves e gostosas mordidas nos meus mamilos e arranhava minhas costas. Me rendi a ele, nessa noite tive um dono, meu homem. Não víamos a hora passar, ele me deu aquele sorriso igual ao do dia que nos conhecemos, de alguma forma, ele também queria muito isso. Gemiamos juntos, estávamos num mesmo ritmo e desejo, acho que o prédio todo nos ouviu, não nos importamos, aquela noite era pra ser única e inesquecível. Gozamos juntos, num gozo que eu nunca havia sentido, nessa hora me senti uma boba, enquanto duvidava da vida sexual dele, me senti uma virgem, que aprendeu tudo naquela noite. Ele voltou para o sofá em frente a mim, lia seu livro de alemão, enquanto me olhava vez ou outra e dava novamente aquele gostoso sorriso.
O chaveiro chegou, por volta de 04h da manhã, me despedi do meu vizinho com um sorriso, tão discreto quanto o dele a mim. Entrei em casa, dormi como um anjo, acordei hoje ainda com aquela dúvida, será que foi verdade? Me peguei ainda com o vestido, sem calcinha, esse prêmio é dele, vai ficar lá. E ao sair para comprar o café da manhã de hoje, tinha um bilhete debaixo da porta, estava escrito: “jederzeit wieder kommen”, entrei na internet e pesquisei, era um simpático e excitante: “Volte quando quiser”.