Para se dar bem no mercado erótico, é importante entender um pouco mais sobre os rumos que esse setor econômico tem tomado, já que antigamente havia-se um perfil de consumidor e notou-se recentemente que mudou-se bastante. Afinal, um mercado em constante crescimento, merece ser cuidadosamente analisado, assim as suas chances de acerto e sucesso, serão ainda maiores. Confira:
O mercado erótico no Brasil movimentou R$ 1 bilhão em 2011 e promete manter uma média de crescimento em 18% para 2012. O amadurecimento do setor transformou os pontos de venda, as estratégias de atendimento e ampliou o público-alvo, antes limitado pelos tabus que envolviam o setor.
As marcas nacionais, até então com baixa participação, se profissionalizaram, investindo em novos produtos e em uma identidade visual focada neste novo perfil de cliente. Hoje são sete milhões de produtos vendidos por mês entre 10 mil pontos de venda, mais de 650 lojas virtuais e o formato delivery.

A venda de porta em porta também foi determinante para o crescimento do mercado sensual brasileiro. Nos últimos três anos o número de vendedoras de itens eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil. O formato também atraiu um novo perfil de consumidor: mulheres que nunca encararam uma sex shop, por vergonha ou pudor, tiveram a oportunidade de serem atendidas em casa ou em outros ambientes mais íntimos de forma exclusiva. Esta mudança é considerada pelo setor um dos divisores de água.

Dados da Associação Brasileira das Empresas do Mercado Erótico (Abeme), entidade criada em 2002, mostram que as mulheres representam 68% das compras de produtos sensuais. Os homens ficam com 32% da fatia. Por esta razão, grande parte das lojas passou por mudanças.

O ambiente escuro, que focava no público masculino, com atendentes homens, músicas altas e dark rooms foi substituído por claridade, vendedoras e espaços para chás de lingerie ou despedidas de solteira. Hoje, as lojas físicas representam 68% das vendas para as mulheres. O índice é mais representativo que as vendas online (55%), porém menor que do delivery (90%).
Fonte: Exame. 
Abaixo, você confere alguns gráficos que falam um pouco mais sobre o perfil desse consumidor, assim estará ainda mais preparado para atendê-los com qualidade! 

Sessenta e cinco por cento dos entrevistados afirmaram que topam ou topariam incrementar a relação com um brinquedinho, 23% disseram aceitar apenas alguns tipos de itens eróticos, como lingeries, fantasias e cosméticos, e que gostariam de ser consultados para a compra dos produtos. A minoria, 12%, respondeu que não concordaria caso a companheira fizesse tal proposta.

Apenas 9% das mulheres são acompanhadas pelos homens nas idas ao sexshop, enquanto 29% vão sozinhas e 62% visitam o local com as amigas. A principal motivação da compra seriam as datas especiais dos casais e a vontade da mulher em surpreender e agradar o parceiro. De acordo com a Abeme, esses dados significam que a mulher brasileira enxerga o produto erótico como um aliado na manutenção da relação amorosa. 

O mercado de produtos eróticos no Brasil cresceu 18,5%, em 2011, quando movimentou R$ 1 bilhão, com a venda de 72 milhões de itens. O aumento da venda em domicílio pode explicar o crescimento do mercado: o número de vendedoras de artigos eróticos por catálogo saltou de dois mil para 85 mil em dois anos. “Muitas delas vendiam cosméticos e lingeries tradicionais e passaram a oferecer uma nova categoria de produtos. Esta venda atende, principalmente, as mulheres que ainda sentem vergonha de entrar num sex shop”, afirma Evaldo Shiroma, organizador da Erótika Fair.